A paixão pelo basquete e a força de vontade de uma diretora transformou a vida dos estudantes-atletas da Escola Estadual Jesusinha Araújo Magalhães de São João do Pacuí. Tudo começou com a intenção de participar do JEMG neste ano. Depois da Pandemia, o desejo virou meta e a meta se concretizou na etapa microrregional dos Jogos.
E quem foi a grande incentivadora desse sonho que se tornou realidade? O nome da guerreira é professora Isabella Silveira, a diretora da escola que abraçou a causa e nos conta um pouco dessa longa história que ela mesma define como uma vitória da resiliência e do acolhimento. E se você acredita que a força de vontade é capaz de mover o mundo, não terá dúvidas depois de conhecer a historia desses meninos de São João do Pacuí, um município com cerca de 4 mil habitantes.
Acolhimento que gerou frutos
“Acolher é abraçar, é transmitir afeto, é transmitir o que você acredita”. Assim, a diretora Isabella Silveira resume sua satisfação em chegar aonde chegaram. Os meninos tinham um sonho, amam o basquete. Quando possível, treinavam no ginásio da escola municipal na cidade, não era o suficiente. Daí, inspirados na internet, veio a ideia de colocar um balde na parede e intensificar os treinos. Era mais que uma paixão, era uma vontade imensa em chegar no JEMG e fazer bonito. Fizeram. Conquistaram a medalha de ouro na microrregional em Bocaiúva e partiram para a regional em Três Marias. Chegando aqui, veio a imagem do balde azul fixado na parede perto da minha casa. Eles chegaram, desabafou a diretora. O esforço foi recompensado, confesso que não esperava tanto, mas acreditei desde o princípio. Acreditar foi o incentivo que os fizeram correr atrás desse sonho, concluiu a diretora Isabella Silveira.
Testemunha dessa conquista, o estudante-atleta Arlen Rafael Bastos chegou em Três Marias cheio de orgulho. Vestindo a camisa da escola, entrou em quadra com a melhor das sensações possíveis. Não venceram, mas cumpriram o dever. “Isso aqui é um sonho, minha primeira vez na Regional e a certeza de que nada é impossível”, desabafou o estudante-atleta. O balde tem gosto de ouro, uma prova de que o esporte pode mudar vidas e que os valores oriundos dessa jornada se perpetuarão por toda a vida.
A história desses meninos do basquetebol poderia dar um livro, um filme. Um longa-metragem cuja trilha sonora nos emocionaria logo na abertura. Afinal, o enredo é, no mínimo, merecedor de nossos aplausos. Pela determinação desses jovens de São João do Pacuí, pelo acolhimento da diretora Isabella Silveira e pela mensagem que esse filme nos passa: a esperança é o alimento do sonho, a conquista é fruto do esforço contínuo e a realidade somos nós que a construímos. Por, isso não seria redundante repetir: o balde é um simulacro da história, mas a verdade nua e crua e que eles são exemplos de superação e resiliência! Subam as legendas… Esses nomes precisam ficar guardados em nossas memórias.
O JEMG é uma iniciativa da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), por meio da Subsecretaria de Esportes, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (SEE). A execução técnica é de responsabilidade da Federação de Esportes Estudantis de Minas Gerais – FEEMG.
Siga-nos nas redes sociais:
Instagram: oficial.jemg
Facebook: oficial.JEMG
Youtube: jemgoficial
Flickr: jemg_oficial